A Secretária de Educação de Birigui, Sônia Regina Guaraldo, atendendo a convite feito ao município, apresentou, nesta segunda-feira (15/09), em São Paulo, durante a realização do Fórum de Práticas de Gestão, experiências bem-sucedidas de projetos desenvolvidos pela rede municipal envolvendo a leitura. Questionada sobre o envolvimento de gestores, professores e famílias, durante sua explanação, a Secretária evidenciou o papel imprescindível da formação no estímulo à ação das escolas, dos docentes e demais profissionais da educação, dos alunos e das famílias nas ações que integram os projetos desenvolvidos no município e ressaltou o compromisso de todos com esse ideal.
O evento organizado pelo sistema “Aprende Brasil” reuniu diferentes profissionais de várias capitais brasileiras e cidades paulistas em especial e contou com profissionais da Educação de renome nacional e internacional para a discussão das novas diretrizes curriculares, considerando os direitos civis e os novos sujeitos sociais.
O Prof. Dr. César Nunes coordenou, na parte da manhã, a mesa-redonda com o jornalista e poeta Fabrício Carpinejar, a Prof.ª Dr.ª Teresinha Rios e a ex Ministra da Educação e Cultura no Equador Rosa Maria Torres, que discutiram, dentre muitos assuntos, sobre o fato de que “um povo escolarizado não é necessariamente um povo educado; um povo educado é um povo que lê”.
Na parte da tarde, participaram de mesa-redonda o Prof. Carlos Sanches, consultor do Ministério da Educação e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre carreira do magistério, a Prof.ª Dr.ª Zita Lago e o Senador e ex Ministro da Educação Cristovam Buarque.
O fechamento do evento se deu com a brilhante e emocionante palestra do Prof. Dr. Antonio Nóvoa, ex Reitor da Universidade de Lisboa – PT, Doutor em Ciências da Educação (Universidade de Genebra) e Doutor em História (Universidade de Paris IV – Sorbonne), que se dedica a estudos de história da educação e de educação comparada. Dentre os muitos ensinamentos que o Prof. Nóvoa deixou aos participantes, é possível destacar aqueles que reforçaram a convicção de que “aprender é libertar”, “ensino é cada vez menos transmissão para ser cada vez mais ato de descoberta, pesquisa, relações”, “as soluções para a escola serão sempre pedagógicas e não simplesmente tecnológicas” e salientou a necessidade de as escolas trabalharem em rede com outras instituições, formando a verdadeira teia de relações e de conhecimentos.
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