08/10/2014
Prefeitura realizará evento “Tributo a Mário Zan”

A Prefeitura Municipal de Birigui, através de sua Secretaria de Cultura, com iniciativa do funcionário municipal e músico Rafael Zago, realizará o 1º Encontro de Sanfoneiros de Birigui, intitulado “Tributo a Mário Zan”, onde se homenageará esse grande músico que nasceu em 09 de outubro de 1920 e faleceu em 09 de novembro de 2006. O evento contará com a participação de vários Sanfoneiros da cidade de Birigui e com a especial participação de Mariângela Zan (SP), filha de Mario Zan.

 

O evento acontecerá domingo (12), na Concha Acústica da Praça Dr. Gama, das 20h às 21h30min, com a participação dos seguintes Sanfoneiros:

Adriano Júnior, Arlindo (Som de Cristal), Aurélio Zago, Cássio Soares (Kaio), Cleber Silva, Cidinho (Red Boys), Douglas Schmidt, Marcos Tinareli, Oscar Damaceno, Rafael Zago, Róbson Neves, Sérgio Pulzatto, Xaxá, Zé do Bar, Zezinho Sanfonemas e Zezinho Seleme. Os sanfoneiros Luiz Nogueira e Mário Bonfim não estarão presentes, pois tocarão em outras cidades, mas selaram a intenção de estar nessa linda homenagem.

 

HISTÓRICO – MÁRIO ZAN

Mario Giovanni Zandomeneghi, mais conhecido como Mario Zan, foi um acordeonista ítalo-brasileiro nascido em Roncade, Veneza, considerado um dos acordeonistas mais importantes do Brasil, autor de inúmeras músicas entre elas esta a música que é um hino nacional da região do Pantanal, Chalana (1940), em parceria com Arlindo Pinto, e do Hino do 4º Centenário de São Paulo (1954).

 

Quando ele tinha quatro anos, seus pais, Seu José, que trabalhava em olaria na cidade de Vinhedo-SP. E da dona Ema, vieram morar no Brasil e foram morar em Santa Adélia, perto de Catanduva, interior do estado de São Paulo. Aos 12 anos, quando já tocava habilmente o acordeão, mudou-se para as imediações do Museu do Ipiranga. Aos 13, estreou como acordeonista profissional e desde então, em mais de 70 anos de carreira, compôs centenas de músicas, gravadas e regravadas por cantores como Sérgio Reis, Roberto Carlos, Almir Satter e outros, gravou 300 discos de 78 rotações, 110 LPs e mais de 50 CDs.

 

O primeiro meio de comunicação que conheceu ele com o seu acordeom, foi Rádio Record, quando entrou na emissora, pediram para ele tocar as suas músicas e saíu de lá 33 anos depois. Nessa época, um locutor ouviu a sua música inconfundível e ficou encantado. Em seu programa de rádio do Rio de Janeiro, declarou existir um sanfoneiro em São Paulo que executava a verdadeira música brasileira. O nome do locutor era Ary Barroso (1903-1964), o criador de Aquarela do Brasil.

 

Conhecido como o compositor do hino dos 400 anos de uma cidade de São Paulo que já vendeu mais de 10 milhões de cópias até hoje, foi lançado em disco em 78 rpm e, naquele ano, vendeu mais exemplares do que havia de vitrolas no Brasil. Nos 450 anos da cidade fez outro hino e, então, a prefeitura deu-lhe o título de cidadão honorário na virada do ano (2003-2004), em cerimônia na avenida Paulista.

 

Ele é o autor de sucessos nacionais e internacionais, tornou-se um dos melhores acordeonistas do Brasil, tendo se tornado extremamente popular pelas composições das canções das festas juninas paulistas como a Festa na Roça, Sapecando,Serelepe Balão Bonito, etc. Mario Zan morreu aos 86 anos ainda na ativa.Reconhecido internacionalmente, tem o seu nome e retrato expostos no Museu de Artes de Frankfurt, Alemanha, ao lado de grandes instrumentistas de todos os tempos. Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, disse uma vez que ele era o verdadeiro Rei da sanfona.

 

Fonte: http://acordeonistaseprofessores.comunidades.net/index.php?pagina=1732138694

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